terça-feira, 17 de abril de 2012


Acessem o link 7º c e 7º d
Infográfico: quantas pessoas existiam no mundo quando você nasceu?

Professora Nayla

EXERCICIOS DEMOGRÁFICOS

Exercícios sobre População
A partir dos índices apontados e de conhecimentos sobre os países mais populosos do mundo:
a) Estados Unidos, China, Índia, Indonésia e Brasil.
b) China, Índia, Estados Unidos, Indonésia e Brasil.
c) Brasil, Índia, Estados Unidos, China e Indonésia.
d) China, Índia, Indonésia, Brasil e Estados Unidos.
e) Estados Unidos, Brasil, Índia, China e Indonésia.


2- Sobre a População Brasileira é correto afirmar.
a) Apresenta alto grau de movimentação interna, sendo o Centro-Oeste a região de maior repulsão populacional.
b) A taxa de fecundidade da população brasileira vem aumentando significativamente no país.
c) A maioria da população brasileira está concentrada na faixa oeste do país, em que podem ser encontradas áreas com densidades superiores a 100 hab./km2. Já a porção leste do país é bem menospovoada, com predomínio de densidades inferiores a 10 hab./km2.
d) A partir de meados da década de 1960, a população urbana passa a ser mais numerosa que a população rural, em razão da industrialização que se acentua desde o final da década de 1950, provocando migrações do campo para a cidade.
e) A população absoluta do Brasil e sua grande extensão territorial permitem-nos classificar o país como muito povoado, porém pouco populoso.


3 - Os versos abaixo, do compositor Assis Valente, procuram retratar o encontro de uma dona de casa com um recenseador do IBGE.
Recenseamento
Em 1940
Lá no morro começaram o recenseamento
E o agente recenseador
esmiuçou a minha vida
foi um horror
E quando viu a minha mão sem aliança
encarou a criança
que no chão dormia
E perguntou se meu moreno era decente
E se era do batente ou era da folia

Os versos da canção permitem pensar em dois indicadores demográficos passíveis de serem obtidos a partir das informações buscadas pelo recenseador. Esses indicadores referem-se especificamente
a) à taxa de urbanização e à esperança média de vida.
b) à taxa de mortalidade infantil e à taxa de matrimônios estáveis.
c) ao índice de Gini e à taxa de alfabetização de adultos.
d) ao saldo migratório e à renda per capita urbana.
e) à taxa de fecundidade e à população economicamente ativa.




terça-feira, 3 de abril de 2012

PIRÂMIDE ETÁRIA

As pirâmides etárias foram criadas para obter o número de pessoas em cada faixa etária de um país, com essa informção pode-se dizer se o país é desenvolvido , se está em desenvolvimento ou se o país não é desenvolvido. Essas pirâmides possuem uma estrutura básica, porém o formato varia dependendo do país analisado. Essas pirâmides são gráficos realizados pelo IBGE.

A forma da pirâmide etária de um país é constantemente associada ao seu grau de desenvolvimento.As pirâmides etárias referentes a países subdesenvolvidos costumam apresentar uma base mais larga,resultado das altas taxas de natalidade, e um topo estreito ,consequência de baixa expectativa de vida da população.

A estrutura etária da população tem reflexos importantes na economia de um país. Uma grande porcentagem de crianças e jovens na população total gera uma grande demanda por investimentos estatais em educação e em programas de saúde voltados para a população infantil.
As partes de uma pirâmide são:

•a base representa a população jovem ( 0-14 anos ou 0-19 anos );
•o corpo representa a população adulta ( 15-59 anos ou 20-59 anos );
•o ápice representa a população idosa ( igual ou a cima de 60 anos );
•o lado direito representa as mulheres;
•o lado esquerdo representa os homens;
•o meio vertical representa a idade;
•o meio horizontal representa o número de habitantes

A estrutura etária da população é a distribuição dos indivíduos de uma população pelas diferentes idades ou grupos de idades (classes etárias). O estudo da estrutura etária é de grande importância pois, se existir tendência para o aumento do número de jovens, pode ser necessário construir mais maternidades, escolas e infantários. No caso de a população estar a envelhecer, é provável ter de se construir mais lares para a terceira idade e reforçar o apoio médico.

 
Conceitos demográficos fundamentais

Na tentativa de equacionar tais problemas e contradições, os detentores do poder lançam mão de estudos e proposições que nem sempre atingem seus objetivos. De qualquer forma, os estudos e análises fornecem instrumental teórico aos dirigentes para que sejam tomadas medidas de ordem prática. Só que a natureza dessas medidas variam em função dos diversos interesses ( políticos, econômicos etc.).
Para facilitar a comparação dos vários aspectos demográficos, vejamos alguns conceitos fundamental a esse respeito.
População absoluta: É o número total de habitantes de um lugar ( país, cidade etc.).
Densidade demográfica: É o número ( a média ) de habitantes por Km². Para obtê-la basta  dividir a população absoluta pela área da região analisada.
Densidade e superpovoamento: Uma área densamente povoada não é necessariamente superpovoada; isso porque o conceito de superpovoamento não diz respeito apenas ao número de habitantes por Km², mas também se refere ao nível sócio-econômico e tecnológico da população em relação a área ocupada. Nesse caso, ocorre superpovoamento quando há descompasso do ponto de vista das condições sócio-econômicas da população em relação à área ocupada. A Holanda por exemplo, é um país densamente povoado (434 hab/Km²), mas não é superpovoado ( a população desfruta de alto padrão de vida em um espaço muito pequeno), ao passo que países com  a Índia (247 hab/Km²) e Bangladesh (740 hab/Km²) são superpovoados. O superpovoamento portanto é relativo.
Recenseamento ou censo demográfico: É o levantamento ou a coleta periódica dos dados estatísticos (como nascimentos, migrações etc.) da população de um país, cidade etc. Sua importância é fundamental para melhor conhecimento dos vários aspectos demográficos, bem como para fins de investimentos, planejamentos, projeções futuras e outras finalidades. No Brasil o censo é realizado em períodos de 10 em 10 anos, tendo também censos econômicos em meado das décadas para melhor sabermos da situação do país.
Taxa de  nascimento: É a relação entre o número de nascimentos ocorridos em 1 ano o número de habitantes. Uma taxa de natalidade de 30% ( por mil ) significa que nasceram trinta crianças ( vivas ) para cada grupo de mil habitantes em 1 ano.
Taxa de mortalidade: É a relação entre o números de óbitos ocorridos em 1 ano e o número de habitantes ( mortalidade geral ). Além disse tipo de mortalidade a mortalidade infantil, que é o número de crianças mortas antes de completar 1 ano de vida para cada grupo de mil crianças com menos de 1 ano de idade. Essa taxa é um importante indicador do nível de desenvolvimento sócio-econômico dos diversos países do mundo.
Taxa de crescimento vegetativo: É a diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade. Não inclui os estrangeiros residentes no país.
Taxa de  fecundidade: Número médio de filhos por mulher em idade de procriar, que, por convenção, tem entre 15 e 49.
Taxa de mortalidade infantil: Relação entre o número de óbitos de crianças com menos de um ano, multiplicado por mil, e o número de crianças nascidas vivas durante o ano civil.
Entre 1950 e 1997, a população da Terra passou de 2,5 bilhões, aproximadamente, para cerca de 5,8 bilhões, sendo que  hoje passa dos 6 bilhões. Não são poucos os demógrafos, economistas e outros estudiosos que consideram esta última cifra bastante elevada e o ritmo de crescimento nesse período absurdamente rápido.
Com efeito, quando o tema crescimento populacional vem à tona, é inevitável surgirem polêmicas e posições antagônicas. Embora ocorra de forma diferenciada nas diversas regiões do planeta, o crescimento populacional é uma preocupação que afeta todos os seus habitantes.
Com respeito às perspectivas de elevação populacional para as próximas décadas, várias questões vem sendo suscitadas: a disponibilidade de recursos naturais para abastecer o conjunto crescente de populações; a deteriorização do meio ambiente e, portanto, da quantidade de vida; assim como a capacidade ou não, da tecnologia em fazer frente à demanda de alimentos e recursos necessários a vida do homem na terra.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ENEM.....vem aí!!!


Final se Semana tem ENEM, sugestões de possíveis temas para a Redação e conteúdos de Geografia:
Crise Econômica EUA, Portugal, Grécia. Conflitos na Líbia, Catástrofes Naturais, Abalos Sísmicos , (Caso Japão). Ascensão dos Países Emergentes no cenário Econômico Internacional (Brasil,China,Índia e Rússia. Copa do Mundo no Brasil ( Aeroportos, Mobilidade Urbana, Corrupção). Casamento Homosexual, Homofobia e Legalização da Maconha
Mais alguns assuntos de praxe:
*Distribuição de terras no Brasil e a Reforma Agraria,
*Reforma da previdência e estrutura etária brasileira;
*Negociações de Paz em Israel;
*Emissões de CO² na atmosfera e fontes de energia renováveis – principalmente os biocombustíveis!
*Questões ambientais urbanas! (essa sempre cai!)

domingo, 16 de outubro de 2011

TEMAS - VESTIBULAR 2011


SIMULADO – VESTIBULAR 2011
1 - Os resultados iniciais do Censo Demográfico 2010, vem confirmando as principais tendências e hipóteses com a qual os estudiosos de população e o IBGE vem trabalhando em relação às tendências em geral do crescimento populacional do Brasil. Com relação ao Censo 2010 e a população brasileira:
É INCORRETO:
A) Os resultados iniciais do Censo 2010 mostraram que a região Sul continua tendo um crescimento de natalidade superior ao restante do país. Observou-se ainda que em todos os grupos sociais, com exceção da classe C, o índice de número de filhos por mulher continua em fase de crescimento.
B) Verificou-se no Censo 2010 a intensificação do ritmo de declínio do crescimento demográfico brasileiro.
C) No passado a taxa de crescimento populacional era de 2,5% a 3% ao ano, mas nas últimas
décadas esse índice mostrou um declínio pouco superior a 1%.
D) A redução do ritmo de crescimento no Brasil é principalmente determinada pela queda dos
níveis de fecundidade feminina, ou seja, do número de filhos por mulher.
E) O Censo 2010 mostrou que na região Sul do Brasil, os estados do Paraná e Rio Grande do Sul possuem estruturas mais estáveis de crescimento, sendo observado que em Santa Catarina o crescimento é mais nítido na região litorânea e Vale do Itajaí.

2 - As coordenadas geográficas podem ser definidas como o método de localizar lugares no mundo, e foi desenvolvida na Antiguidade pelos gregos. Com relação às coordenadas geográficas é INCORRETO:
A) As coordenadas geográficas são utilizadas para a elaboração de mapas.
B) As coordenadas geográficas são linhas traçadas no mapa com o objetivo de determinar a posição absoluta dos diversos lugares da Terra.
C) O sistema de coordenadas da Terra baseia-se na rede de coordenadas cartesianas. Esse sistema foi traçado considerando-se a Terra como uma esfera perfeita.
D) Para estudar as coordenadas geográficas devese conhecer os conceitos de latitude e longitude do globo terrestre.
E) A definição do fuso horário adotado no Brasil não leva em conta as coordenadas geográficas nem a latitude ou longitude.

3 - Relativo ao Bioma Brasileiro, é CORRETO:
A) Bioma pode ser definido como um conjunto de ecossistemas situados em um ambiente interagindo e funcionando de forma instável.
B) Os fatores climáticos não são decisivos para que o bioma seja dotado de diversidade biológica singular.
C) Bioma é um conjunto de tipos de vegetação que abrange áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna similares.
D) O pampa é um bioma característico da região central do Brasil e ocupa 63% do território do
estado de Tocantins.
E) No Brasil os biomas são divididos por regiões, sendo: bioma das regiões: Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

4 - O processo de urbanização das cidades foi provocado pela industrialização e pela geração de novos serviços, o que provocou o crescimento das cidades. É CORRETO:
A) O desenvolvimento da urbanização promoveu mais integração entre a população, melhorando no geral as condições financeiras de trabalhadores rurais e de trabalhadores das fábricas nas cidades.
B) Em 1900 a população urbana do mundo era de 14%, já na década de 1990 os estudos demonstraram que esse crescimento subiu de 14% para 20%, o que significa um equilíbrio populacional entre campo x cidade.
C) As primeiras metrópoles surgiram no Brasil no Século XX, e foram se estendendo pelo mundo desde então.
D) As metrópoles não se definem apenas pelo seu tamanho (acima de 1 milhão de habitantes) , mas sobretudo pela capacidade de centralização das atividades produtivas, culturais e de serviços.
E) A Revolução Industrial promoveu o fortalecimento do campo em detrimento às populações urbanas.

5 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou em setembro de 2010 os resultados da PNAD (Pesquisa Nacional sobre Amostra Domiciliar) referente às taxas de fecundidade nos últimos dez anos no Brasil. Os dados sobre o número de filhos por mulher são os seguintes:
ANO
TAXA DE FECUNDIDADE
2001
2,33
2008
1,89
2009
1,94

Com base nesses dados, assinale a alternativa CORRETA:
A) O aumento das taxas em 2009 evidencia que o Brasil é um país que tem explosão demográfica.
B) Os indicadores demonstram que as taxas de mortalidade são superiores às taxas de natalidade, evidenciando redução demográfica.
C) O índice de 2009 indica ligeiro aumento na taxa de fecundidade não caracterizando crescimento demográfico explosivo.
D) Esses números indicam que o Brasil é um país com taxas negativas de crescimento demográfico, demonstrando a política estatal de um filho único.
E) Caso essas taxas de fecundidade sejam mantidas, o Brasil, em uma década, ultrapassará o total da população da Índia.

6 - Diz o folclore popular que Curitiba é uma cidade que tem as quatro estações do ano num único dia. As mudanças do tempo acontecem na capital porque a cidade:
A) Está localizada na latitude de 20º. Norte tem clima tropical úmido e altitude superior a 1000m
do nível do mar.
B) Está localizada na região serrana do sudeste, com altitude superior a 1.200 m do nível do mar e é influenciada pela massa de ar equatorial úmida no verão e polar no inverno.
C) Tem altitude inferior a 500m do nível do mar. É influenciada pela massa de ar polar e pelo vento minuano no inverno.
D) Está localizada ao sul do Trópico de Capricórnio, tem clima temperado e altitude superior a 800 m do nível do mar.
E) Está localizada no planalto meridional, entre a linha do equador e o Trópico de Câncer e é influenciada pela massa de ar tropical continental.

7 - Leia o poema seguir:
Eu etiqueta
                                                                                    (Carlos Drummond de Andrade)
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu nome de batismo ou de cartório,
Um nome ..... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nesta vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei
Minhas meias falam de produto
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
(...) Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova de dente e pente (...)
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidência,
Costume, hábitos, premência,
Indispensabilidade, e fazem
de mim homem-anúncio itinerante (...).

O poema acima refere-se:
A) Ao consumismo, entendido como um fator importante para o desenvolvimento da sociedade
capitalista.
B) À moda jovem, da sociedade globalizada e das comunicações em rede em escala planetária.
C) À vida nas metrópoles e nas cidades globais cujos habitantes usam um vocabulário
estrangeiro para expressar o processo de globalização.
D) Às relações comerciais desiguais em escala planetária, em que os países pobres consomem produtos fabricados em diferentes lugares do globo.
E) Aos produtos expostos nas vitrines dos shopping centers das cidades brasileiras.

8 - Desde os tempos antigos, os seres humanos são responsáveis por mudanças nas características naturais na litosfera, que é o estrato rochoso sobre o qual vivem os diferentes povos. Assim, pode-se considerar que:
I. Ao criar elementos culturais, os seres humanos alteram as formas de relevo e modificam a fisionomia das paisagens terrestres. É o que ocorre quando se constroem casas, edifícios e fábricas, o que exige o aplainamento de terrenos irregulares; ou quando são necessários cortes na encosta das montanhas para a implantação de rodovias e ferrovias; ou ainda quando se faz abertura de túneis nos meios urbanos.
II. Os seres humanos retiram grande parte da vegetação natural das áreas que ocupam, tanto no campo como nas cidades, acelerando os processos erosivos e consequentemente causando deslizamentos de encostas ou a formação de ravinas e voçorocas.
III. O relevo pode influenciar na maneira como determinados povos ocupam certas áreas, como nas sociedades agrícolas que vivem nas regiões montanhosas da Ásia e América do Sul. Essas sociedades desenvolveram técnicas de cultivo especiais como o terraceamento, que permite aproveitar as encostas íngremes do relevo para a agricultura. Está(ão) CORRETA(S):
A) Somente a proposição I.
B) Somente a proposição III.
C) Somente as proposições II e III.
D) Somente as proposições I e II.
E) Todas as alternativas.

9 - Na Região Metropolitana de Curitiba foram organizados Circuitos e Caminhos de Turismo que se organizam sobre a paisagem e a cultura, sobretudo nas comunidades rurais, como o “Caminho do Vinho”, em São José dos Pinhais, e o “Circuito Italiano de Turismo Rural”, em Colombo. É CORRETO afirmar que estão organizados:
A) Em áreas que foram ocupadas pelas grandes propriedades de cultivo do café e que foram devastadas com a geada de 1975.
B) Em torno da cultura dos imigrantes italianos que cultivavam a uva e produziam o vinho nas pequenas propriedades, nos séculos XIX e XX.
C) Na serra do mar e litoral sobre as paisagens naturais tropicais e nos antigos caminhos que faziam a ligação entre Curitiba e o litoral, transportando muares e mercadorias.
D) Nas paisagens de campos do primeiro planalto do Paraná, cujas propriedades eram fazendas de invernada e criação de gado durante o período de exploração do ouro.
E) Nas margens do caminho do Viamão, que criou muitas cidades no Paraná, ao transportar

10 - A estrutura demográfica brasileira caracteriza-se por:
A) Aumento nas taxas de fecundidade e natalidade e aumento nos indicadores de mortalidade infantil, indicando aumento do crescimento vegetativo.
B) Aumento da fecundidade, redução da expectativa de vida e aumento das imigrações, indicando crescimento da população adulta.
C) Aumento da expectativa de vida, diminuição das taxas de fecundidade e de mortalidade e aumento da população com idade superior a 60 anos.
D) Aumento da natalidade e da expectativa de vida, indicando crescimento demográfico significativo da população de 0 a 5 anos.
E) Aumentos das emigrações, indicando a falta de perspectivas de vida e decréscimo na quantidade de população jovem e adulta.

TEMAS - VESTIBULAR 2011

Então, o que estudar? Observe com carinho determinados assuntos acerca do relevo terrestre que comumente ocorrem, portanto, placas tectônicas, vulcanismo, movimento epirogenético e orogenético, relevo brasileiro, até mesmo, as dificuldades enfrentadas para a construção da BR-364 por conta dos movimentos sísmicos, em particular, na regional Juruá.
O verde das nossas matas é o oliva, matas estas denominadas de ombrófilas, ora densas, ora abertas, essenciais para contenção do aquecimento global e fontes de renda via crédito de carbono. Importante rever, os domínios morfoclimáticos brasileiros e suas respectivas localizações, bem como a participação brasileira na COP-15. Afinal, o que é COP? É a Conferência das Partes sobre o Clima.
Outro item importante é a população brasileira que segue firme na transição para país adulto: a taxa de fecundidade e natalidade caem progressivamente, e as melhores condições de vida, promovem uma elasticidade na expectativa de vida. Observe: em 1940 (45 anos) hoje (72,7 anos). O brasileiro está vivendo 27 anos mais que nos anos 40. Em face desses dados são indubitáveis as modificações impostas ao regime previdenciário.
Ah, não poderíamos esquecer a escala e os fusos horários. Sabemos da extinção do 4° fuso horário, atualmente o Acre está no 3° fuso junto a outros cinco Estados. Climograma, globalização atrelada aos blocos econômicos, Apartheid (assunto massificado por conta da Copa do Mundo), desenvolvimento industrial, política energética (construção das hidrelétricas e seus impactos no meio e na vida econômica da região Norte) também são de relevância nessa reta final.


1 - Enchentes no Rio de Janeiro
Tanto no vestibular de inverno, como o de verão, lá em dezembro, certamente esse tema cairá em uma das provas. “Essa é uma questão bem tradicional. O que o estudante tem que saber não é o número de mortes, mas geograficamente, deverá interpretar os infográficos e desenhos sobre a geografia do terreno (que têm sido uma marca registrada dos vestibulares) para responder questões de geografia baseadas na temática dos incidentes. “Em questões anteriores já vimos isso acontecer”, ressalta Vera Lúcia.
 
2 - Terremotos na Espanha
Neste caso, a dica é ficar atento aos mapas de placas tectônicas, saber empregar o encontro de placas tectônicas e ter na ponta da língua a diferença de hipocentro e epicentro. “Normalmente os vestibulares aproveitam a dica de um terremoto e explicam a matéria toda, ou seja, como se forma um terremoto”, ensina a professora. Estude: Simulação - Os Terremotos e seus efeitos
 
3 - Terremoto no Japão (pode render mais de uma questão)
Ambos os professores afirmam que esse é um tema quase certo nos principais vestibulares, podendo render mais de uma questão, não só em geografia, como em história retomando acidentes importantes como Chernobyl, que este ano completou 25 anos, além de outros acidentes como o césio 137, em Goiânia. Estude: Simulação - Os Terremotos e seus efeitos
 
Opção a -
Pelo olhar da geografia, a professora Vera Lúcia afirma que o pior da catástrofe foi o tsunami, então o aluno precisa saber como se forma um tsunami e como ele funciona.
 
Opção b -
Pelo olhar do da química, o professor Ferrari ressalta que podem cair questões perguntando sobre elementos radioativos ligados aos incidentes tanto atuais, como aos históricos que podem ser resgatados nas questões. Neste caso, vale estudar quais são os radioisótopos, para que servem e os seus riscos. ***Dica: estude os elementos envolvidos nos acidentes!
 
4 - Usinas Nucleares (quem precisa delas?)
Ainda com relação ao Japão, vale estudar a hidrografia do local, o solo e as bacias ou aquíferos ali existentes, pois os impactos ambientais decorrentes do vazamento também podem render uma questão na prova. Com relação aos impactos, os professores são enfáticos: está todo mundo atento ao debate: quem precisa de usina nuclear? Vale estudar sobre Angra dos Reis no momento em que propostas para a criação de mais usinas no Brasil estiveram em pauta entre empresários e a atual presidenta do Brasil, Dilma Rousseff.
 
5 - Bin Laden não morreu! Ao menos para o vestibular
Se alguém ainda tinha dúvida, Ferrari responde enfático: “claro que ao menos uma questão sobre isso vai cair na prova, mas não vai ser sobre o nome do terrorista assassinado, e sim as circunstâncias e os desdobramentos disso para a crise muçulmana e para os países árabes.” Estude: Curiosidades Bin Laden, Cronologia crimes Bin Laden e México pode ser alvo da Al Qaeda
 
6 - Conflitos nos países árabes (Tunísia, Egito etc)
“Todos os anos chovem questões sobre árabes e muçulmanos em todos os principais vestibulares. Esse ano não será diferente”, ressalta Vera Lúcia. Podem cair questões relacionadas aos conflitos nos países muçulmanos, desde a Tunísia ao Egito e a luta do povo pela democracia. Vale estudar os mapas muçulmanos e a liga árabe sabendo de cor onde são as regiões de conflito. Aí entra também a disputa entre judeus e palestinos num mix de geografia e história. ***Dica: questões de geografia e história envolvendo o mapa local e os conflitos na Faixa de Gaza, Israel e Cisjordânia caem SEMPRE no vestibular. Portanto, estude não só onde ficam, mas a origem dos conflitos e as reivindicações dos povos!
 
7 - Os novos países do BRIC`S
Recentemente mais um país foi incorporado ao grupo. Você sabe qual foi? Entre tantos candidatos, a África do Sul foi aceita criando polêmica, já que - na opinião de especialistas - países como Coréia do Sul teriam muito mais identificação com o bloco. Saber quem entrou e quem ficou de fora com os motivos para essa escolha e seus desdobramentos é ponto para você.
 
8 - Imigração africana na UE
A forte imigração da África para o sul da Itália tem tirado o sono de lideranças da UE (União Europeia) e, se você não ficar atento, pode tirar o seu também. A Dinamarca foi a primeira a falar em fechar fronteira, o que compromete a liberdade de circulação da união europeia, uma das premissas da região. ***Dica: pode cair uma questão de travessia de mediterrâneo.
 
9 - Tornados nos EUA
Recentes tornados e enchentes no Mississipi resgatam a memória do Katrina e seus desdobramentos. Do ponto de vista da geografia, é importante ficar atento ao mapa da região que têm tendência a sofrer com tais fenômenos da natureza.
 
10 - China e os pesticidas
Fique atento para a atualíssima questão do uso de pesticidas na China que - mais de uma vez - já causou desavenças na comunidade internacional. Recentemente uma plantação de melancia explodiu porque os pesticidas utilizados pelos chineses reagiram. Outros casos emblemáticos foram o uso de bário no frango para deixá-los mais pesados e cádmio no leite em pó! Os impactos disso para a saúde, os efeitos de tais elementos químicos, são apontados pelo professor Ferrari como futuras questões para provas como FUVEST, Unicamp e UnB.



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

GLOBALIZAÇÃO


Globalização, ontem e hoje
Introdução
A expressão "globalização" tem sido utilizada mais recentemente num sentido marcadamente ideológico, no qual assiste-se no mundo inteiro a um processo de integração econômica sob a égide do neoliberalismo, caraterizado pelo predomínio dos interesses financeiros, pela desregulamentação dos mercados, pelas privatizações das empresas estatais, e pelo abandono do estado de bem-estar social. Esta é uma das razões dos críticos acusarem-na, a globalização, de ser responsável pela intensificação da exclusão social (com o aumento do número de pobres e de desempregados) e de provocar crises econômicas sucessivas, arruinando milhares de poupadores e de pequenos empreendimentos.

No texto que se segue não trataremos deste fenômeno no sentido ideológico mas sim no seu significado histórico. Demonstramos que o processo de globalização ( aqui entendido como integração e interdependência econômica) deita suas raizes há muito tempo atrás, no mínimo há 5 séculos, passando desde então por etapas diversas. Aqui o termo é empregado para fins específicos de uma síntese histórica, bem distante das manipulações ideológicas que possam ele sofrer. Portanto, para nós, ele tem um significado mais profundo e não apenas propagandístico.

 
Globalização, ontem e hoje
As Economias-Mundo antes das Descobertas
Antes de ter início a primeira fase da globalização, os Continentes encontravam-se separados por intransponíveis extensões acidentadas de terra e de águas, de oceanos e mares, que faziam com que a maioria dos povos e das culturas soubessem da existência uma das outras apenas por meio de lendas, com a do Preste João, ou imprecisos e imaginários relatos de viajantes, como o de Marco Polo. Cada povo viva isolado dos demais, cada cultura era auto-suficiente. Nascia, vivia e morria no mesmo lugar, sem tomar conhecimento da existência dos outros.

Até o século 15 identificamos 5 economias-mundo (é uma expressão de Fernand Braudel), totalmente autonomas, espalhadas pela Terra e que viviam separadas entre elas. A primeira delas, a da Europa, era composta pelas cidades italianas de Gênova, Veneza, Milão e Florença, que mantinham laços comerciais e financeiros com o Mediterrâneo e o Levante onde possuiam importantes feitorias e bairros comerciais. Bem mais ao norte, na França setentrional, vamos encontrar outra área comercial significativa na região de Flandres, formada pelas cidades de Lille, Bruges e Antuérpia, vocacionadas para os negócios com o Mar do Norte. No Mar Báltico entrava-se a Liga de Hansa, uma cooperativa de mais de 200 cidades mercantes lideradas por Lübeck e Hamburgo, que mantinham um eixo comercial que ia de Novgorod, na Rússia, até Londres na Inglaterra.

No sudeste europeu, por então, agoniza o comércio bizantino (que atuava no mar Egeu e no mar Negro), pressionado pela expansão dos turcos que terminaram por ocupar a grande cidade em 1453, enquanto que a Rússia via-se limitada pelos Canatos Mongóis que ocupavam boa parte do leste do país.

Outra economia-mundo era formada pela China e regiões tributárias como a península coreana, a Indochina e a Malásia, e que só se ligava com a Ásia Central e o Ocidente através da rota da seda. O seu maior dinamismo econômico encontrava-se nas cidades do sul como Cantão e do leste como Xangai, grande portos que faziam a função de vasos comunicantes com os arquipélagos do Mar da China.

A Índia, por sua vez, graças a sua posição geográfica, traficava num raio econômico mais amplo. No noroeste, pelo Oceano Índico e pelo Mar Vermelho, estabelecia relações com mercadores árabes que tinham feitorias em Bombaim e outros portos da Índia ocidental, enquanto que comerciantes malaios eram acolhidos do outro lado, em Calcutá. Seu imenso mercado de especiarias e tecidos finos era afamado, mas só pouca coisa chegava ao Ocidente graças ao comércio com o Levante. Foi a celebração das suas riquezas que mais atraiu a cobiça dos aventureiros europeus como o lusitano Vasco da Gama.

Subdividida pelo deserto do Saara numa África árabe ao Norte, que ocupa uma faixa de terra a beira do Mediterrâneo e Vale do rio Nilo, com relações comerciais mais ou menos intensas com os portos europeus e, ao Sul, numa outra África, a África negra, isolada do mundo pelo deserto e pela floresta tropical, formava um outro planeta econômico totalmente a parte, voltado para si mesmo.

Por último, mas desconhecida das demais, encontrava-se aquela formada pelas civilizações pré-colombianas, a Azteca no México, a dos Maias no Yucatan e no istmo, e a Inca no Peru , organizadas ao redor do cultivo do milho e na elaboração de tecidos, sendo elas auto-suficientes e sem interligações entre si, nem terrestres nem oceânicas.

Durante milhares de anos elas desconheceram-se e nem imaginavam que algum dia poderiam estabelecer relações significativas. Se é certo que em suas bordas haviam escambo ou comércio, eles eram insignificantes. Portanto, numa longa perspectiva, pode-se dizer que a internacionalização do comércio e a aproximação das culturas é um fenômeno recentíssimo, datando dos últimos cinco séculos, apenas 10% do tempo da história até agora conhecida.

 
Globalização, ontem e hoje
As Economias-Mundo antes das Descobertas
Antes de ter início a primeira fase da globalização, os Continentes encontravam-se separados por intransponíveis extensões acidentadas de terra e de águas, de oceanos e mares, que faziam com que a maioria dos povos e das culturas soubessem da existência uma das outras apenas por meio de lendas, com a do Preste João, ou imprecisos e imaginários relatos de viajantes, como o de Marco Polo. Cada povo viva isolado dos demais, cada cultura era auto-suficiente. Nascia, vivia e morria no mesmo lugar, sem tomar conhecimento da existência dos outros.

Até o século 15 identificamos 5 economias-mundo (é uma expressão de Fernand Braudel), totalmente autonomas, espalhadas pela Terra e que viviam separadas entre elas. A primeira delas, a da Europa, era composta pelas cidades italianas de Gênova, Veneza, Milão e Florença, que mantinham laços comerciais e financeiros com o Mediterrâneo e o Levante onde possuiam importantes feitorias e bairros comerciais. Bem mais ao norte, na França setentrional, vamos encontrar outra área comercial significativa na região de Flandres, formada pelas cidades de Lille, Bruges e Antuérpia, vocacionadas para os negócios com o Mar do Norte. No Mar Báltico entrava-se a Liga de Hansa, uma cooperativa de mais de 200 cidades mercantes lideradas por Lübeck e Hamburgo, que mantinham um eixo comercial que ia de Novgorod, na Rússia, até Londres na Inglaterra.

No sudeste europeu, por então, agoniza o comércio bizantino (que atuava no mar Egeu e no mar Negro), pressionado pela expansão dos turcos que terminaram por ocupar a grande cidade em 1453, enquanto que a Rússia via-se limitada pelos Canatos Mongóis que ocupavam boa parte do leste do país.

Outra economia-mundo era formada pela China e regiões tributárias como a península coreana, a Indochina e a Malásia, e que só se ligava com a Ásia Central e o Ocidente através da rota da seda. O seu maior dinamismo econômico encontrava-se nas cidades do sul como Cantão e do leste como Xangai, grande portos que faziam a função de vasos comunicantes com os arquipélagos do Mar da China.

A Índia, por sua vez, graças a sua posição geográfica, traficava num raio econômico mais amplo. No noroeste, pelo Oceano Índico e pelo Mar Vermelho, estabelecia relações com mercadores árabes que tinham feitorias em Bombaim e outros portos da Índia ocidental, enquanto que comerciantes malaios eram acolhidos do outro lado, em Calcutá. Seu imenso mercado de especiarias e tecidos finos era afamado, mas só pouca coisa chegava ao Ocidente graças ao comércio com o Levante. Foi a celebração das suas riquezas que mais atraiu a cobiça dos aventureiros europeus como o lusitano Vasco da Gama.

Subdividida pelo deserto do Saara numa África árabe ao Norte, que ocupa uma faixa de terra a beira do Mediterrâneo e Vale do rio Nilo, com relações comerciais mais ou menos intensas com os portos europeus e, ao Sul, numa outra África, a África negra, isolada do mundo pelo deserto e pela floresta tropical, formava um outro planeta econômico totalmente a parte, voltado para si mesmo.

Por último, mas desconhecida das demais, encontrava-se aquela formada pelas civilizações pré-colombianas, a Azteca no México, a dos Maias no Yucatan e no istmo, e a Inca no Peru , organizadas ao redor do cultivo do milho e na elaboração de tecidos, sendo elas auto-suficientes e sem interligações entre si, nem terrestres nem oceânicas.

Durante milhares de anos elas desconheceram-se e nem imaginavam que algum dia poderiam estabelecer relações significativas. Se é certo que em suas bordas haviam escambo ou comércio, eles eram insignificantes. Portanto, numa longa perspectiva, pode-se dizer que a internacionalização do comércio e a aproximação das culturas é um fenômeno recentíssimo, datando dos últimos cinco séculos, apenas 10% do tempo da história até agora conhecida.


 Globalização, ontem e hoje
A primeira fase da Globalização (1450-1850)
“Por mares nunca dantes navegados/.....Em perigos e guerra esforçados, mais do que prometia a força humana/ E entre gente remota edificaram/ Novo reino, que tanto sublimaram” - Luís de Camões - Os Lusíadas, Canto I, 1572.

Há, como em quase tudo que diz respeito à história, grande controvérsia em estabelecer-se uma periodização para estes cinco séculos de integração econômica e cultural, que chamamos de globalização, iniciados pela descoberta de uma rota marítima para as Índias e pelas terras do Novo Mundo. Frédéric Mauro, por exemplo, prefere separá-lo em dois momentos, um que vai de 1492 até 1792 (data quando, segundo ele, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial fazem com que a Europa, que liderou o processo inicial da globalização, voltou-se para resolver suas disputas e rivalidades), só retomando a expansão depois de 1870, quando amadureceram as novas técnicas de transporte e navegação como a estrada-de-ferro e o navio à vapor.

No critério por nós adotado, consideramos que o processo de globalização ou de economia-mundo capitalista como preferiu Immanuel Wallerstein, nunca se interrompeu. Se ocorreram momentos de menor intensidade, de contração, ela nunca chegou a cessar totalmente. De certo modo até as grandes guerras mundiais de 1914-18 e de 1939-45, e antes delas a Guerra dos 7 anos (de 1756-1763), provocaram a intensificação da globalização quando adotaram-se macro-estratégias militares para acossar os adversários, num mundo quase inteiramente transformado em campo de batalha. Basta recordar que soldados europeus, nas duas maiores guerras do século 20, lutavam entre si no Oriente Médio e na África, enquanto que tropas colônias desembarcavam na Europa e marchavam para os campos de batalha nas planícies francesas enquanto que as marinhas européias, americanas e japonesas se engalfinhavam em quase todos os mares do mundo.

Assim sendo, nos definimos pelas seguintes etapas: primeira fase da globalização, ou primeira globalização, dominada pela expansão mercantilista (de 1450 a 1850) da economia-mundo européia, a segunda fase, ou segunda globalização, que vai de 1850 a 1950 caracterizada pelo expansionismo industrial-imperialista e colonialista e, por última, a globalização propriamente dita, ou globalização recente, acelerada a partir do colapso da URSS e a queda do muro de Berlim, de 1989 até o presente.

Períodos da Globalização
Data
Período
Caracterização
1450-1850
Primeira fase
Expansionismo mercantilista
1850-1950
Segunda fase
Industrial-imperialista-colonialista
pós-1989
Globalização recente
Cibernética-tecnológica-associativa
A primeira globalização, resultado da procura de uma rota marítima para as Índias, assegurou o estabelecimento das primeiras feitorias comerciais européias na Índia, China e Japão, e, principalmente, abriu aos conquistadores europeus as terras do Novo Mundo. Feitos estes que Adam Smith, em sua visão eurocêntrica, considerou os maiores em toda a história da humanidade. Enquanto as especiarias eram embarcadas para os portos de Lisboa e de Sevilha, de Roterdã e Londres, milhares de imigrantes iberos, ingleses e holandeses, e, um bem menor número de franceses, atravessaram o Atlântico para vir ocupar a América. Aqui formaram colônias de exploração, no sul da América do Norte, no Caribe e no Brasil, baseadas geralmente num só produto (açúcar, tabaco, café, minério, etc..) utilizando-se de mão de obra escrava vinda da África ou mesmo indígena; ou colônias de povoamento, estabelecidas majoritariamente na América do Norte, baseadas na média propriedade de exploração familiar. Para atender as primeiras, as colônias de exploração, é que o brutal tráfico negreiro tornou-se rotina, fazendo com que 11 milhões de africanos (40% deles destinados ao Brasil) fossem transportados pelo Atlântico para labutar nas lavouras e nas minas.

Igualmente não deve-se omitir que ela promoveu uma espantosa expropriação das terras indígenas e no sufocamento ou destruição da sua cultura. Em quase toda a América ocorreu uma catástrofe demográfica, devido aos maus tratos que a população nativa sofreu e as doenças e epidemias que os devastram, devido ao contato com os colonizadores europeus.

Nesta primeira fase estrutura-se um sólido comércio triangular entre a Europa (fornecedora de manufaturas) África (que vende seus escravos) e América (que exporta produtos coloniais). A imensa expansão deste mercado favorece os artesãos e os industriais emergentes da Europa que passam a contar com consumidores num raio bem mais vasto do que aquele abrigado nas suas cidades, enquanto que a importação de produtos coloniais faz ampliar as relações inter-européias. Exemplo disso ocorre com o açúcar cuja produção é confiada aos senhores de engenho brasileiros, mas que é transportado pelos lusos para os portos holandeses, onde lá se encarregam do seu refino e distribuição.

Os principais portos europeus, americanos e africanos desta primeira globalização encontram-se em Lisboa, Sevilha, Cádiz, Londres, Liverpool, Bristol, Roterdã, Amsterdã, Le Havre, Toulouse, Salvador, Rio de Janeiro, Lima, Buenos Aires, Vera Cruz, Porto Belo, Havana, São Domingo, Lagos, Benin, Guiné, Luanda e Cidade do Cabo.

Politicamente, a primeira fase da globalização se fez quase toda ela sob a égide das monarquias absolutistas que concentram enorme poder e mobilizam os recursos econômicos, militares e burocráticos, para manterem e expandirem seus impérios coloniais. Os principais desafios que enfrentam advinham das rivalidades entre elas, seja pelas disputas dinásticas-territoriais ou pela posse de novas colônias no além mar, sem esquecer-se do enorme estragos que os corsários e piratas faziam, especialmente nos séculos 16 e 17, contra os navios carregados de ouro e prata e produtos coloniais.

A doutrina econômica desta primeira fase foi o mercantilismo, adotado pela maioria das monarquias européias para estimular o desenvolvimento da economia dos reinos. Ele compreendia numa complexa legislação que recorria a medidas protecionistas, incentivos fiscais e doação de monopólios, para promover a prosperidade geral. A produção e distribuição do comércio internacional era feita por mercadores privados e por grandes companhias comerciais (as Cias. inglesas e holandesas das Índias Orientais e Ocidentais) e, em geral, eram controladas localmente por corporações de ofício.

Todo o universo econômico destinava-se a um só fim, entesourar, acumular riqueza. O poder de um reino era aferido pela quantidade de metal precioso (ouro, prata e jóias preciosas) existente nos cofres reais. Para assegurar seu aumento o estado exercia um sério controle das importações e do comércio com as colônias, sobre as quais exerciam o oligopólio bilateral. (*)Esta política levou a que cada reino europeu terminasse por se transformar num império comercial, tendo colônias e feitorias espalhadas pelo mundo todo ( os principais impérios coloniais foram o inglês, o espanhol, o português, o holandês e o francês). Um dos símbolos desta época, a bolsa de valores de Amberes, consciente do que representava, tinha como justo lema a frase latina “Ad usum mercatorum cujusque gentis ac linguae”, que ela servia aos mercadores de todas as línguas da terra.

(*) o oligopólio bilateral é uma expressão que serve para descrever a situação de subordinação em que as colônias se encontravam perante as metrópoles. Além de estarem impedidas de negociarem com outros países, elas eram obrigadas a adquirir suas necessidades apenas com negociantes e mercadores metropolitanos bem como somente vender a eles o que produziam, desta forma a metrópole ganhava ao vender e ao comprar.


Globalização, ontem e hoje
A segunda fase da Globalização (1850-1950)
"Por meio de sua exploração do mercado mundial ,a burguesia deu um caráter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países...As velhas indústrias nacionais foram destruídas ou estão-se destruindo-se dia a dia....Em lugar das antigas necessidades satisfeitas pela produção nacional, encontramos novas necessidades que querem para a sua satisfação os produtos das regiões mais longínquas e dos climas os mais diversos. Em lugar do antigo isolamento local...desenvolvem-se, em todas as direções, um intercâmbio e uma interdependência universais.." - Karl Marx - Manifesto Comunista, 1848

 Os principais acontecimentos que marcam a transição da primeira fase da globalização para a segunda dão-se nos campos da técnica e da política. A partir do século 18, a Inglaterra industrializa-se aceleradamente e, depois dela, a França, a Bélgica, a Alemanha e a Itália. A máquina à vapor é introduzida nos transportes terrestres (estradas-de-ferro) e marítimos (barcos à vapor) Conseqüentemente esta nova época será regida pelos interesses da indústria e das finanças, sua associada e, por vezes amplamenente dominante, e não mais das motivações dinásticas-mercantís. Será a grande burguesia industrial e bancária, e não mais os administradores das corporações mercantis e os funcionários reais quem liderará o processo. Esta interpenetração dos bancos com a indústria, com tendências ao monopólio ou ao oligopólio, fez com que o economista austríaco Rudolf Hilferding a denominasse de “O Capital Financeiro” (Das Finanz kapital, titulo da sua obra publicado em 1910), considerando-a um fenômeno novo da economia-politica moderna. Lenin definiu-a como a etapa final do capitalismo, a etapa do imperialismo.

Luta ele - o capital financeiro - pela ampliação dos mercados e pela obtenção de novas e diversas fontes de matérias primas. A doutrina econômica em que se baseia é a do capitalismo laissez-faire, um liberalismo radical inspirado nos fisiocratas franceses e apoiado pelos economistas ingleses Adam Smith e David Ricardo que advogavam a superação do Mercantilismo com suas políticas arcaicas. Defendem o livre-cambismo na relações externas, mas em defesa das suas indústrias internas continuam em geral protecionistas, como é o caso da política Hamiltoniana nos Estados Unidos e a da Alemanha Imperial e a do Japão(*).

A escravidão que havia sido o grande esteio da primeira globalização, tornou-se um impedimento ao progresso do consumo e, somada à crescente indignação que ela provoca, termina por ser abolida, primeiro em 1789 e definitivamente em 1848 ( no Brasil ela ainda irá sobreviver até 1888). Este segundo momento - segundo a orientação do que Hobson chamou de “a politica de uma minoria sem escrúpulos” -, irá se caracterizar pela ocupação territorial de certas partes da África e da Ásia, além de estimular o povoamento das terras semi-desocupadas da Austrália e da Nova Zelândia.

No campo da política a revolução americana de 1776 e a francesa de 1789, irão liberar enorme energia fazendo com que a busca da realização pessoal termine por promover uma grande ascensão social das massas. Logo depois, como resultado das Guerras Napoleônicas e da generalizada abolição da servidão e outros impedimentos feudais, milhões de europeus ( calcula-se em 60 milhões num século) abandonam seus lares nacionais e emigram em massa para os Estados Unidos, Canadá, e para a América do Sul (Brasil, Argentina, Chile e Uruguai).

A posse de novas colônias torna-se um ornamento na política das potências ( só a Grã-Bretanha possui mais de 50, ocupando inclusive áreas antieconômicas). O cobiçado mercado chinês finalmente é aberto pelo Tratado de Nanquim de 1842 e o Japão também é forçado a abandonar a política de isolamento da época Tokugawa ao assinar um tratado com os americanos em 1853-4.

Cada uma das potências européias rivaliza-se com as demais na luta pela hegemonia do mundo, ou como disse John Strachey: “lançaram-se unanimemente, numa rivalidade feroz...para anexar o resto do mundo”. O resultado é um acirramento da corrida imperialista e da política belicista que levará os europeus à duas guerras mundiais, a de 1914-18 e a de 1939-45. Entrementes outros aspectos técnicos ajudam a globalização: o trem e o barco à vapor encurtam as distâncias, o telégrafo e , em seguida, o telefone, aproximam os continentes e os interesses ainda mais. E, principalmente depois do vôo transatlântico de Charles Lindbergh em 1927, a aviação passa a ser mais um elemento que permite o mundo tornar-se menor.

Nestes cem anos da segunda fase da globalização (1850-1950) os antigos impérios dinásticos desabaram (o dos Bourbons em 1789 e, definitivamente, em 1830, o dos Habsburgos e dos Hohenzollers em 1914, o dos Romanov em 1917) Das diversas potências que existiam em 1914 (O Império britânico, o francês, o alemão, o austro-húngaro, o italiano, o russo e o turco otomano) só restam depois da 2ª Guerra, as superpotências: os Estados Unidos e a União Soviética.

Feridas pelas guerras as metrópoles deram para desabar, obrigando-se a aceitar a libertação dos povos coloniais que formaram novas nações. Mesmo assim, umas independentes e outras neocolonizadas, continuaram ligadas ao sistema internacional. Somam-se, no pós-1945, os países do Terceiro Mundo recém independente (a Índia é a primeira a obtê-la em 1947) às nações latino-americanas que conseguiram sua autonomia política entre 1810-25, ainda no final da primeira fase da globalização. No entanto nem a descolonização nem as revoluções comunistas, a da Rússia de 1917 e a da China de 1949, servirão de entrave para que a mais longo prazo o processo de globalização seja retomado.

(*) Os países industrializados defendem o livre-cambismo ( o preço melhor vence) quando se sentem fortes, como foi o caso da Inglaterra nos séculos 18 e 19 e hoje é a posição dominante dos E.U.A. Mas para aqueles que precisam criar sua própria indústria ou proteger a que está ainda se afirmando, precisam recorrer à política protecionista com suas elevadas barreiras alfandegárias para evitar sua quebra.
 

Globalização, ontem e hoje
A Globalização recente (pós-1989)
“O conceito do direito mundial de cidadania não os protege (os povos) contra a agressão e a guerra, mas a mútua convivência e proveito os aproxima e une. O espirito comercial, incompatível com a guerra, se apodera tarde ou cedo dos povos. De todos os poderes subordinados à força do Estado, é o poder do dinheiro que inspira mais confiança e por isto os Estados se vêm obrigados - não certamente por motivos morais- a fomentar a paz...” - I.Kant - A paz perpétua, 1795

No decorrer do século 20 três grandes projetos de liderança da globalização conflitaram-se entre si: o comunista, inaugurado com a Revolução bolchevique de 1917 e reforçado pela revolução maoista na China em 1949; o da contra-revolução nazi-fascista que, em grande parte, foi uma poderosa reação direitista ao projeto comunista, surgido nos anos de 1919, na Itália e na Alemanha, extendendo-se ao Japão, que foi esmagado no final da 2ª Guerra Mundial, em 1945; e, finalmente, o projeto liberal-capitalista liderado pelos países anglo-saxãos, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos.

Num primeiro momento ocorreu a aliança entre o liberalismo e o comunismo (em 1941-45) para a auto-defesa e, depois, a destruição do nazi-fascismo. Num segundo momento os vencedores, os EUA e a URSS, se desentenderam gerando a guerra fria (1947-1989), onde o liberalismo norte-americano rivalizou-se com o comunismo soviético numa guerra ideológica mundial e numa competição armamentista e tecnológica que quase levou a humanidade a uma catástrofe (a crise dos mísseis de 1962).

Com a política da glasnost, adotada por Mikhail Gorbachov na URSS desde 1986, a guerra fria encerrou-se e os Estados Unidos proclamaram-se vencedores. O momento símbolo disto foi a derrubada do Muro de Berlim ocorrida em novembro de 1989, acompanhada da retirada das tropas soviéticas da Alemanha reunificada e seguida da dissolução da URSS em 1991. A China comunista, por sua vez, que desde os anos 70 adotara as reformas visando sua modernização, abriu-se em várias zonas especiais para a implantação de indústrias multinacionais. A política de Deng Xiaoping de conciliar o investimento capitalista com o monopólio do poder do partido comunista, esvaziou o regime do seu conteúdo ideológico anterior. Desde então só restou hegemônica no moderno sistema mundial a economia-mundo capitalista, não havendo nenhuma outra barreira a antepor-se à globalização.

Chegamos desta forma a situação presente onde sobreviveu uma só superpotência mundial: os Estados Unidos. É a única que tem condições operacionais de realizar intervenções militares em qualquer canto do planeta (Kuwait em 1991, Haiti em 1994, Somália em 1996, Bosnia em 1997, etc..). Enquanto na segunda fase da globalização vivia-se na esfera da libra esterlina, agora é a era do dólar, enquanto que o idioma inglês tornou-se a língua universal por excelência. Pode-se até afirmar que a globalização recente nada mais é do que a americanização do mundo.

 
Globalização, ontem e hoje
Desequilibrios e perspectivas da globalização
O processo produtivo mundial é formado por um conjunto de umas 400-450 grandes corporações (a maioria delas produtora de automóveis e ligada ao petróleo e às comunicações) que têm seus investimentos espalhados pelos 5 continentes. A nacionalidade delas é majoritariamente americana, japonesa, alemã, inglesa, francesa, suíça, italiana e holandesa. Portanto, pode-se afirmar sem erro que os países que assumiram o controle da primeira fase da globalização (a de 1450-1850), apesar da descolonização e dos desgastes das duas guerras mundiais, ainda continuam obtendo os frutos do que conquistaram no passado. A razão disso é que detêm o monopólio da tecnologia e seus orçamentos, estatais e privados, dedicam imensas verbas para a ciência pura e aplicada.

Politicamente a globalização recente caracteriza-se pela crescente adoção de regimes democráticos. Um levantamento indicou que 112 países integrantes da ONU, entre 182, podem ser apontados como seguidores (ainda que com várias restrições) de práticas democráticas, ou pelo menos, não são tiranias ou ditaduras. A título de exemplo lembramos que na América do Sul, na década dos 70, somente a Venezuela e a Colômbia mantinham regimes civis eleitos. Todos os demais países eram dominados por militares ( personalistas como no Chile, ou corporativos como no Brasil e Argentina). Enquanto que agora , nos finais dos noventa, não temos nenhuma ditadura na América do Sul. Neste processo de universalização da democracia as barreiras discriminatórias ruíram uma a uma (fim da exclusão motivada por sexo, raça, religião ou ideologia), acompanhado por uma sempre ascendente padronização cultural e de consumo.

A ONU que deveria ser o embrião de um governo mundial foi tolhida e paralisada pelos interesses e vetos das superpotências durante a guerra fria. Em conseqüência dessa debilidade, formou-se uma espécie de estado-maior informal composto pelos dirigentes do G-7 (os EUA, a GB, a Alemanha, a França, o Canadá, a Itália e o Japão), por vezes alargado para dez ou vinte e cinco, cujos encontros freqüentes têm mais efeitos sobre a política e a economia do mundo em geral do que as assembléias da ONU.

Enquanto que no passado os instrumentos da integração foram a caravela, o galeão, o barco à vela, o barco a vapor e o trem, seguidos do telégrafo e do telefone, a globalização recente se faz pelos satélites e pelos computadores ligados na Internet. Se antes ela martirizou africanos e indígenas e explorou a classe operária fabril, hoje utiliza-se do satélite, do robô e da informática, abandonando a antiga dependência do braço em favor do cérebro, elevando o padrão de vida para patamares de saúde, educação e cultura até então desconhecidos pela humanidade.

O domínio da tecnologia por um seleto grupo de países ricos, porém, abriu um fosso com os demais, talvez o mais profundo em toda a história conhecida. Roma, quando império universal, era superior aos outros povos apenas na arte militar, na engenharia e no direito. Hoje os países-núcleos da globalização (os integrantes do G-7), distam, em qualquer campo do conhecimento, anos-luz dos países do Terceiro Mundo (*).

Ninguém tem a resposta nem a solução para atenuar este abismo entre os ricos do Norte e os pobres do Sul que só se ampliou. No entanto, é bom que se reconheça que tais diferenças não resultam de um novo processo de espoliação como os praticados anteriormente pelo colonialismo e pelo imperialismo, pois não implicaram numa dominação política, havendo, bem ao contrário, uma aproximação e busca de intercâmbio e cooperação.

(*) Quanto à exportação de produtos da vanguarda tecnológica (microeletrônica, computadores, aeroespaciais, equipamento de telecomunicações, máquinas e robôs, equipamento científico de precisão, medicina e biologia e químicos orgânicos), Os EUA são responsáveis por 20,7%; a Alemanha por 13,3%; o Japão por 12,6%; o Reino Unido por 6,2%, e a França por 3,0% , etc..logo apenas estes 5 países detêm 55,8% da exportação mundial delas.

Imagina-se que a Globalização, seguindo o seu curso natural, irá enfraquecer cada vez mais os estados-nacionais surgidos há cinco séculos atrás, ou dar-lhes novas formas e funções, fazendo com que novas instituições supranacionais gradativamente os substituam. Com a formação dos mercados regionais ou intercontinentais (Nafta, Unidade Européia, Comunidade Econômica Independente [a ex-URSS], o Mercosul e o Japão com os tigres asiáticos), e com a conseqüente interdependência entre eles, assentam-se as bases para os futuros governos transnacionais que, provavelmente, servirão como unidades federativas de uma administração mundial a ser constituída. É bem provável que ao findar o século 21, talvez até antes, a humanidade conhecerá por fim um governo universal, atingindo-se assim o sonho dos filósofos estóicos do homem cosmopolita, aquele que se sentirá em casa em qualquer parte da Terra.

 Globalização, ontem e hoje
Bibliografia

Braudel, Fernand - Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII- Editora Martins Fontes, São Paulo, 1996, 3 vols.

Carrion, Raul K.M., Vizentini, Paulo G. - Globalização, neoliberalismo, privatizações, Editora da Universidade, UFRGS, Porto Alegre, 1997

Chaunu, Pierre - Conquista y explotación de los nuevos mundos - Editorial labor, Barcelona, 1973

Herkscher, Eli F. - La epoca mercantilista - Fondo de Cultura Económica, Mexico, 1943

Kennedy, Paul - Preparando para o século XXI - Editora Campus, Rio de Janeiro, 1993

Mauro, Frédéric - La expansión europea ( 1600-1870) - Editorial Labor, Barcelona, 1968

Wallerstein, Immanuel - El sistema mundial, Siglo XXI editores, México, 1984, vol I e II