terça-feira, 3 de abril de 2012

PIRÂMIDE ETÁRIA

As pirâmides etárias foram criadas para obter o número de pessoas em cada faixa etária de um país, com essa informção pode-se dizer se o país é desenvolvido , se está em desenvolvimento ou se o país não é desenvolvido. Essas pirâmides possuem uma estrutura básica, porém o formato varia dependendo do país analisado. Essas pirâmides são gráficos realizados pelo IBGE.

A forma da pirâmide etária de um país é constantemente associada ao seu grau de desenvolvimento.As pirâmides etárias referentes a países subdesenvolvidos costumam apresentar uma base mais larga,resultado das altas taxas de natalidade, e um topo estreito ,consequência de baixa expectativa de vida da população.

A estrutura etária da população tem reflexos importantes na economia de um país. Uma grande porcentagem de crianças e jovens na população total gera uma grande demanda por investimentos estatais em educação e em programas de saúde voltados para a população infantil.
As partes de uma pirâmide são:

•a base representa a população jovem ( 0-14 anos ou 0-19 anos );
•o corpo representa a população adulta ( 15-59 anos ou 20-59 anos );
•o ápice representa a população idosa ( igual ou a cima de 60 anos );
•o lado direito representa as mulheres;
•o lado esquerdo representa os homens;
•o meio vertical representa a idade;
•o meio horizontal representa o número de habitantes

A estrutura etária da população é a distribuição dos indivíduos de uma população pelas diferentes idades ou grupos de idades (classes etárias). O estudo da estrutura etária é de grande importância pois, se existir tendência para o aumento do número de jovens, pode ser necessário construir mais maternidades, escolas e infantários. No caso de a população estar a envelhecer, é provável ter de se construir mais lares para a terceira idade e reforçar o apoio médico.

 
Conceitos demográficos fundamentais

Na tentativa de equacionar tais problemas e contradições, os detentores do poder lançam mão de estudos e proposições que nem sempre atingem seus objetivos. De qualquer forma, os estudos e análises fornecem instrumental teórico aos dirigentes para que sejam tomadas medidas de ordem prática. Só que a natureza dessas medidas variam em função dos diversos interesses ( políticos, econômicos etc.).
Para facilitar a comparação dos vários aspectos demográficos, vejamos alguns conceitos fundamental a esse respeito.
População absoluta: É o número total de habitantes de um lugar ( país, cidade etc.).
Densidade demográfica: É o número ( a média ) de habitantes por Km². Para obtê-la basta  dividir a população absoluta pela área da região analisada.
Densidade e superpovoamento: Uma área densamente povoada não é necessariamente superpovoada; isso porque o conceito de superpovoamento não diz respeito apenas ao número de habitantes por Km², mas também se refere ao nível sócio-econômico e tecnológico da população em relação a área ocupada. Nesse caso, ocorre superpovoamento quando há descompasso do ponto de vista das condições sócio-econômicas da população em relação à área ocupada. A Holanda por exemplo, é um país densamente povoado (434 hab/Km²), mas não é superpovoado ( a população desfruta de alto padrão de vida em um espaço muito pequeno), ao passo que países com  a Índia (247 hab/Km²) e Bangladesh (740 hab/Km²) são superpovoados. O superpovoamento portanto é relativo.
Recenseamento ou censo demográfico: É o levantamento ou a coleta periódica dos dados estatísticos (como nascimentos, migrações etc.) da população de um país, cidade etc. Sua importância é fundamental para melhor conhecimento dos vários aspectos demográficos, bem como para fins de investimentos, planejamentos, projeções futuras e outras finalidades. No Brasil o censo é realizado em períodos de 10 em 10 anos, tendo também censos econômicos em meado das décadas para melhor sabermos da situação do país.
Taxa de  nascimento: É a relação entre o número de nascimentos ocorridos em 1 ano o número de habitantes. Uma taxa de natalidade de 30% ( por mil ) significa que nasceram trinta crianças ( vivas ) para cada grupo de mil habitantes em 1 ano.
Taxa de mortalidade: É a relação entre o números de óbitos ocorridos em 1 ano e o número de habitantes ( mortalidade geral ). Além disse tipo de mortalidade a mortalidade infantil, que é o número de crianças mortas antes de completar 1 ano de vida para cada grupo de mil crianças com menos de 1 ano de idade. Essa taxa é um importante indicador do nível de desenvolvimento sócio-econômico dos diversos países do mundo.
Taxa de crescimento vegetativo: É a diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade. Não inclui os estrangeiros residentes no país.
Taxa de  fecundidade: Número médio de filhos por mulher em idade de procriar, que, por convenção, tem entre 15 e 49.
Taxa de mortalidade infantil: Relação entre o número de óbitos de crianças com menos de um ano, multiplicado por mil, e o número de crianças nascidas vivas durante o ano civil.
Entre 1950 e 1997, a população da Terra passou de 2,5 bilhões, aproximadamente, para cerca de 5,8 bilhões, sendo que  hoje passa dos 6 bilhões. Não são poucos os demógrafos, economistas e outros estudiosos que consideram esta última cifra bastante elevada e o ritmo de crescimento nesse período absurdamente rápido.
Com efeito, quando o tema crescimento populacional vem à tona, é inevitável surgirem polêmicas e posições antagônicas. Embora ocorra de forma diferenciada nas diversas regiões do planeta, o crescimento populacional é uma preocupação que afeta todos os seus habitantes.
Com respeito às perspectivas de elevação populacional para as próximas décadas, várias questões vem sendo suscitadas: a disponibilidade de recursos naturais para abastecer o conjunto crescente de populações; a deteriorização do meio ambiente e, portanto, da quantidade de vida; assim como a capacidade ou não, da tecnologia em fazer frente à demanda de alimentos e recursos necessários a vida do homem na terra.

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